Educação para a vida toda

Metas internacionais apontam para o aprendizado que ultrapassa o saber para provas e testes

“Não podemos educar para as provas, mas sim para a aprendizagem plena, para a vida”. A afirmação é de Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que participou da Conferência Educação ao longo da vida - Metas 2016/2030, parte da programação final do 15º Fórum Nacional da Undime.

“Queremos assegurar educação de qualidade, equitativa e inclusiva, assim como a aprendizagem para o longo da vida para todos até 2030. Esse é o objetivo central, mas é importante lembrar que não existe aprendizagem sem ensino”, reforçou.

A Declaração de Incheon – texto aprovado no Fórum Mundial de Educação, ocorrido na Coréia do Sul, em maio de 2015 - traz alguns avanços, especialmente no que diz respeito ao dever fundamental de os estados garantirem o direito à educação e à gratuidade do ensino básico. Para Cara, em aspectos globais a Declaração de Incheon se desenvolve de maneira relevante, mas, em comparação ao contexto brasileiro esses passos são tímidos. “Nesse aspecto, o Plano Nacional de Educação (PNE) é mais avançado do que as metas internacionais, mas precisamos, de fato, implantá-lo e para isso é preciso investir”, destacou o coordenador ao fazer um alerta: as Nações precisam atentar para que o cumprimento dos direitos humanos esteja acima de padrões culturais e de decisões políticas.

As discussões iniciadas na Coréia do Sul seguem em julho durante a cúpula “Desenvolvimento Sustentável”, promovido pela Organização das Nações Unidas e que definirá os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Em novembro, na Conferência Geral da Unesco, será aprova do o quadro de ações e metas de 2016 a 2030.

Balanço e posse – Durante a cerimônia de encerramento do 15º Fórum Nacional da Undime foi apresentado o balanço do último mandato e empossados os integrantes da nova diretoria (em breve, lista completa no portal).

Autor: Kalinka Iaquinto para Undime

Metas internacionais apontam para o aprendizado que ultrapassa o saber para provas e testes “Não podemos educar para as provas, mas sim para a aprendizagem plena, para a vida”. A afirmação é de Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que participou da Conferência Educação ao longo da vida - Metas 2016/2030, parte da programação final do 15º Fórum Nacional da Undime. “Queremos assegurar educação de qualidade, equitativa e inclusiva, assim como a aprendizagem para o longo da vida para todos até 2030. Esse é o objetivo central, mas é importante lembrar que não existe aprendizagem sem ensino”, reforçou. A Declaração de Incheon – texto aprovado no Fórum Mundial de Educação, ocorrido na Coréia do Sul, em maio de 2015 - traz alguns avanços, especialmente no que diz respeito ao dever fundamental de os estados garantirem o direito à educação e à gratuidade do ensino básico. Para Cara, em aspectos globais a Declaração de Incheon se desenvolve de maneira relevante, mas, em comparação ao contexto brasileiro esses passos são tímidos. “Nesse aspecto, o Plano Nacional de Educação (PNE) é mais avançado do que as metas internacionais, mas precisamos, de fato, implantá-lo e para isso é preciso investir”, destacou o coordenador ao fazer um alerta: as Nações precisam atentar para que o cumprimento dos direitos humanos esteja acima de padrões culturais e de decisões políticas. As discussões iniciadas na Coréia do Sul seguem em julho durante a cúpula “Desenvolvimento Sustentável”, promovido pela Organização das Nações Unidas e que definirá os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Em novembro, na Conferência Geral da Unesco, será aprova do o quadro de ações e metas de 2016 a 2030. Balanço e posse – Durante a cerimônia de encerramento do 15º Fórum Nacional da Undime foi apresentado o balanço do último mandato e empossados os integrantes da nova diretoria (em breve, lista completa no portal). Autor: Kalinka Iaquinto para Undime