Educação integral mudará a forma de ver o ensino

Governo reconhece necessidade de mais investimentos para atingir metas do PNE

Educação em tempo integral é um tema que vem sendo muito debatido nos últimos anos. E, na avaliação de Leandro Fialho, coordenador de Educação Integral da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), a tendência é que esse modelo de ensino altere a forma de ver e entender a educação no país. "Temos que sair da esfera pública e criar a comum. Comum no sentido de ser acessível a todas as pessoas. Existem pessoas diferentes, diferentes escolas, diferentes atores e essas diferenças são muito proveitosas aos estudantes", declara.

Durante apresentação no painel "Os desafios para a implementação da educação em tempo integral", o coordenador destacou ainda que os municípios não devem ver o tema com receio e nem precisam creditar a capacitação de gestores e profissionais para a implantação desse sistema unicamente a terceiros. "O próprio município tem experiência para isso. Casos de sucesso podem ser sistematizados e experiências trocadas entre municípios e mesmo no município", declarou.

Fialho reconheceu que não se pode, de um momento para outro, ampliar a educação e passar todas escolas para funcionarem em tempo integral. "É preciso investir urgentemente", afirmou ao defender um novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "Só vamos atingir as metas do PNE se fizermos um PAC 4 para construir escolas. Sabemos que a educação integral esbarra na infraestrutura.

Autor: Kalinka Iaquinto para Undime

Governo reconhece necessidade de mais investimentos para atingir metas do PNE Educação em tempo integral é um tema que vem sendo muito debatido nos últimos anos. E, na avaliação de Leandro Fialho, coordenador de Educação Integral da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), a tendência é que esse modelo de ensino altere a forma de ver e entender a educação no país. "Temos que sair da esfera pública e criar a comum. Comum no sentido de ser acessível a todas as pessoas. Existem pessoas diferentes, diferentes escolas, diferentes atores e essas diferenças são muito proveitosas aos estudantes", declara. Durante apresentação no painel "Os desafios para a implementação da educação em tempo integral", o coordenador destacou ainda que os municípios não devem ver o tema com receio e nem precisam creditar a capacitação de gestores e profissionais para a implantação desse sistema unicamente a terceiros. "O próprio município tem experiência para isso. Casos de sucesso podem ser sistematizados e experiências trocadas entre municípios e mesmo no município", declarou. Fialho reconheceu que não se pode, de um momento para outro, ampliar a educação e passar todas escolas para funcionarem em tempo integral. "É preciso investir urgentemente", afirmou ao defender um novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "Só vamos atingir as metas do PNE se fizermos um PAC 4 para construir escolas. Sabemos que a educação integral esbarra na infraestrutura. Autor: Kalinka Iaquinto para Undime