16/06/2015Undime
Os ministros da Educação e do Desenvolvimento Social afirmaram nesta terça-feira (16) que as prefeituras possuem recursos para educação parados em contas bancárias.
No caso do Brasil Carinhoso, programa em que a União ajuda a financiar crianças em creches, há R$ 800 milhões nas contas das prefeituras, segundo a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social).
O montante representa 55% dos recursos do programa, referente ao período 2012 a 2014.
Já o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou que há recursos parados nas contas das escolas referentes ao Mais Educação, que a União auxilia a ampliação da jornada escolar.
É muito grave, disse Campello. É alimentação que a gente não compra, fralda, pequenos consertos, material. Precisamos do apoio de vocês para continuar combatendo a desigualdade, completou.
Os recursos não podem ficar parados, ainda mais em um ano com essa dificuldade orçamentária, disse Ribeiro.
Ele não soube detalhar quantos colégios estão com recursos parados. O ministério decidiu não repassar novos recursos para escolas que tenham mais de R$ 5.000 sem gastar.
Ribeiro anunciou também que o ministério liberou R$ 180 milhões, que deveriam ter sido pagos ano passado.
Os dois ministros participaram do fórum da Undime (união dos secretários municipais de Educação), na Bahia.
A presidente da entidade, Cleuza Repulho, afirmou que pediu mais dados para os ministros para entender melhor por que os recursos estão parados.
Muitas vezes, o secretário de Planejamento não avisa o de Educação que a verba chegou. Muitos municípios não têm equipe técnica capacitada, disse Repulho.
Autor: Folha de S. Paulo
Os ministros da Educação e do Desenvolvimento Social afirmaram nesta terça-feira (16) que as prefeituras possuem recursos para educação parados em contas bancárias. No caso do Brasil Carinhoso, programa em que a União ajuda a financiar crianças em creches, há R$ 800 milhões nas contas das prefeituras, segundo a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social). O montante representa 55% dos recursos do programa, referente ao período 2012 a 2014. Já o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou que há recursos parados nas contas das escolas referentes ao Mais Educação, que a União auxilia a ampliação da jornada escolar. É muito grave, disse Campello. É alimentação que a gente não compra, fralda, pequenos consertos, material. Precisamos do apoio de vocês para continuar combatendo a desigualdade, completou. Os recursos não podem ficar parados, ainda mais em um ano com essa dificuldade orçamentária, disse Ribeiro. Ele não soube detalhar quantos colégios estão com recursos parados. O ministério decidiu não repassar novos recursos para escolas que tenham mais de R$ 5.000 sem gastar. Ribeiro anunciou também que o ministério liberou R$ 180 milhões, que deveriam ter sido pagos ano passado. Os dois ministros participaram do fórum da Undime (união dos secretários municipais de Educação), na Bahia. A presidente da entidade, Cleuza Repulho, afirmou que pediu mais dados para os ministros para entender melhor por que os recursos estão parados. Muitas vezes, o secretário de Planejamento não avisa o de Educação que a verba chegou. Muitos municípios não têm equipe técnica capacitada, disse Repulho. Autor: Folha de S. Paulo http://zip.net/bsrwpz