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16/06/2015Undime

Sair do Mapa da Fome é também um feito da Educação

O Brasil está figurando entre os países que conseguiram sair do Mapa da Fome e isso não é apenas mérito de uma Pasta. A União de esforços entre os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o da Educação foram fundamentais para mudar o quadro no país. O feito foi lembrado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, durante a Conferência “Brasil Pátria Educadora”. Segundo ela, um dos motivos que levaram o país a conquistar essa vitória é o fato de que 43 milhões de crianças recebem uma refeição nas escolas via merenda. “Alimentamos por dia cerca de uma Argentina. Isso é uma vitória da educação que conta com os recursos municipais”, destacou.

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, reforçou a importância do apoio e da parceria dos municípios na luta contra mais de 400 anos de exclusão. “Há colaboração intensa entre os ministérios e a rede de educação municipal é a principal responsável por capilarizar isso por todo o país”, disse.

Tereza Campello lembrou que há dois anos, em um fórum da Undime, havia destacado que a educação é fundamental para superar a pobreza, seja a de renda como a mais ampla, a que permite ou não ao cidadão ter mais e melhores condições de conquistar direitos e ter uma vida plena. “Para isso a educação é o grande vetor estratégico”, alertou.

A ministra salientou que a parceria com os municípios é que viabiliza a realização de políticas sociais no Brasil e que por ações assim é que o Brasil vem avançando na agenda social, mas sabe que o país tem muito a fazer. “Queremos toda criança na escola. Garantir que toda criança de zero a seis anos esteja na escola é um esforço para o próximo período. Já temos oferta suficiente de educação fundamental, agora temos de garantir uma redução da desigualdade, garantir crianças em sala de aula.”

Ribeiro elencou dois pontos como cruciais para dois desafios: creches e alfabetização. “A creche prepara para o futuro”, ponderou ao citar pesquisas que mostram que mesmo antes da idade pré-escolar é possível reduzir os riscos que levam à exclusão social e econômica. Sobre a alfabetização, seguiu a mesma linha: “É chocante saber que crianças de oito anos não sabem ler ou escrever. Se ela não for alfabetizada, não tiver domínio, vai ter dificuldade de crescer na vida, terá oportunidades severamente limitadas”.

O ministro finalizou sua participação dizendo que a defesa da Educação como mola propulsora para o crescimento do país deve sair do discurso e partir para a ação. “Penso que é uma mensagem que precisamos (poderes constituídos) passar. Falta engajamento da sociedade, compromisso. Educação não é algo que se terceiriza”, concluiu.

Autor: Kalinka Iaquinto para Undime


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