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19/08/2017Undime

Undime participa da IX reunião da Abave, em Salvador

O presidente da Undime, Alessio Costa Lima, Dirigente Municipal de Educação de Alto Santo (CE) e sócio fundador da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), foi convidado a participar da IX reunião da instituição, que acontece a cada dois anos. Este ano o evento aconteceu de 16 a 18 de agosto, em Salvador (BA), e teve como tema o Plano Nacional de Educação (PNE) e a avaliação educacional.

Na manhã desta sexta-feira (18), Alessio integrou a mesa que discutiu "A Base Nacional Comum Curricular e sua implementação" junto à secretaria executiva do Ministério da educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro; o coordenador do GT de Avaliação do Consed e secretário de Estado da Educação de Pernambuco, Frederico Amancio; e a secretária executiva do movimento pela Base Nacional Comum, Alice Ribeiro. A mesa foi mediada pela coordenadora do CAEd/ UFJF, Lina Katia Mesquita.

A Undime possui um posicionamento de defesa da BNCC, com base no princípio de igualdade e equidade na garantia do direito à educação a todos os brasileiros e a cada um. “A Base contribuirá para a melhoria da gestão pedagógica do sistema de ensino, propiciando maior transparência sobre o que deve ser ensinado e aprendido em cada etapa da vida escolar”, acredita Alessio.

Entretanto ele destacou que “não podemos ter a ilusão de que a construção da BNCC representará a solução de todos os problemas educacionais brasileiros. Ela se constitui um elemento concreto, importante na construção efetiva do Sistema Nacional de Educação, previsto pelo PNE”.

Alice Ribeiro concordou e, na ocasião, lembrou da importância de ser ter uma Base para nortear a educação num país da dimensão do Brasil. A representante do movimento pela Base enfatizou ainda a preocupação e colaboração do movimento nessa caminhada.

Sobre os impactos que o documento trará para no sistema educacional, o presidente da Undime destacou três pontos principais:

a) na política de formação inicial e continuada dos professores. As Universidades, por sua vez, serão levadas a reverem o currículo dos cursos de licenciatura. De igual modo, os estados e municípios também deverão rever seus cursos de formação continuada;

b) na produção de materiais didáticos, em especial o livro didático, no que se refere a seleção e organização dos conteúdos;

c) na realização das avaliações externas, a exemplo do Saeb, Prova Brasil, ANA, cujas matrizes avaliativas serão revisadas em função do currículo, invertendo essa lógica equivocada em nosso país, onde as matrizes de avaliação são quem pauta os currículos.

Ainda de acordo com ele, o maior desafio não reside na elaboração da BNCC, mais sim na sua implementação. “Essa nova fase a ser iniciada após a sua aprovação será uma grande oportunidade para vivenciamos a experiência de um regime de colaboração, onde estados e municípios poderão definir estratégias de construção colaborativas e integradas”.

O representando do Consed, Frederico Amancio, ressaltou também todo o trabalho de articulação que vem sendo desenvolvido entre o Consed e a Undime, com o apoio do Movimento pela Base, no sentido de levar aos gestores informação sobre o assunto. A secretária executiva do MEC se posicionou na mesma linha e destacou as contribuições apresentadas pelas duas instituições ao documento, para aperfeiçoamento do texto da terceira versão. Para Maria Helena, as contribuições foram de extrema relevância e pertinência, tanto é que, segundo ela, foram prontamente considerados pela equipe técnica responsável por este trabalho de sistematização.

Fonte: Undime


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